Gestão de qualidade
A gestão da qualidade pode ser definida como sendo qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização no sentido de possibilitar a melhoria de produtos/serviços com vistas a garantir a completa satisfação das necessidades dos clientes relacionadas ao que está sendo oferecido, ou ainda, a superação de suas expectativas.
Desta forma, a gestão da qualidade não precisa, necessariamente, implicar na adoção de alguma certificação embora este seja o meio mais comum e o mais difundido, porém, sempre envolve a observância de alguns conceitos básicos, ou princípios de gestão da qualidade, que podem e devem ser observados por qualquer organização. A saber:
Focalização no cliente: qualquer organização tem como motivo de sua existência a satisfação de determinada necessidade de seu cliente, seja com o oferecimento de um produto ou serviço. Portanto, o foco no cliente é um princípio fundamental da gestão da qualidade que deve sempre buscar o atendimento pleno das necessidades do cliente sejam elas atuais ou futuras e mesmo a superação das expectativas deste;
Liderança: cabe aos líderes em uma organização criar e manter um ambiente propício para que os envolvidos no processo desempenhem suas atividades de forma adequada e que se sintam motivadas e comprometidas a atingir os objetivos da organização;
Envolvimento das pessoas: toda organização é formada por pessoas que, em conjunto, constituem a essência da organização. Portanto, a gestão da qualidade deve compreender o envolvimento de todos, o que possibilitará o uso de sãs habilidades para o benefício da organização;
Abordagem por processos: a abordagem por processos permite uma visão sistêmica do funcionamento da empresa como um todo, possibilitando o alcance mais eficiente dos resultados desejados;
Abordagem sistêmica: a abordagem sistêmica na gestão da qualidade permite que os processos inter-relacionados sejam identificados, entendidos e gerenciados de forma a melhorar o desempenho da organização como um todo;
Melhoria contínua: para que a organização consiga manter a qualidade de seus produtos atendendo suas necessidades atuais e futuras e encantando-o (excedendo suas expectativas), é necessário que ela tenha seu foco voltado sempre para a melhoria contínua do seu processo e produto/serviço;
Abordagem factual para a tomada de decisão: todas as decisões dentro de um sistema de gestão de qualidade devem se tomadas com base em fatos, dados concretos e análise de informações, o que implica na implementação e manutenção de um sistema eficiente de monitoramento;
Benefícios mútuos nas relações com fornecedores: a organização deve buscar o relacionamento de benefício mútuo com seus fornecedores através do desenvolvimento de alianças estratégicas, parcerias e respeito mútuo, pois o trabalho em conjunto de ambos facilitará a criação de valor.
JUST IN TIME
O just-in-time é uma filosofia operacional com o objetivo básico de eliminar desperdícios, considerando desperdício tudo o que vai para além do mínimo indispensável para acrescentar valor a um produto. Esse mínimo aplica-se ao tempo, mão de obra, materiais, espaço, máquinas, etc. Só se deve, assim, comprar e produzir aquilo de que se necessita e quando se necessita.
A redução de stocks permite diminuir drasticamente os encargos com os capitais circulantes, sendo os ganhos tanto maiores quanto maior for a taxa de juro. Além disso, o just-in-time permite aumentar a competitividade e reduzir os custos, o que se consegue respondendo melhor e mais rapidamente às exigências dos clientes, impulsionando a flexibilidade, a qualidade e a produtividade, e combatendo o desperdício sob todas as formas.
Podemos resumir o just-in-time numa imagem semelhante aos 5 zeros olímpicos:
A redução de stocks permite diminuir drasticamente os encargos com os capitais circulantes, sendo os ganhos tanto maiores quanto maior for a taxa de juro. Além disso, o just-in-time permite aumentar a competitividade e reduzir os custos, o que se consegue respondendo melhor e mais rapidamente às exigências dos clientes, impulsionando a flexibilidade, a qualidade e a produtividade, e combatendo o desperdício sob todas as formas.
Podemos resumir o just-in-time numa imagem semelhante aos 5 zeros olímpicos:
Zero stocks – através de um controlo rigoroso do fornecimento de materiais (MRP – Materials Requirements Planning) e flexibilidade nas mudanças de produção, com uma reduzida utilização de stocks de produtos em vias de fabrico e de produtos acabados.
Zero defeitos – praticando-se uma gestão para a qualidade total (TQM – Total Quality Management) que implica:
- forte investimento na formação das pessoas em todos os sectores da empresa;
Zero defeitos – praticando-se uma gestão para a qualidade total (TQM – Total Quality Management) que implica:
- forte investimento na formação das pessoas em todos os sectores da empresa;
- elevada qualidade do produto;
- uso de tecnologia sofisticada para eliminar, o mais possível, erros humanos.
Zero avarias – implica formação permanente dos operários, assim como um plano e estratégias de manutenção do equipamento (TPM – Total Productive Maintenance).
Zero atrasos – mobilidade na alteração de programas de fabrico, com diminuição do índice de rejeições e do índice de avarias (TQM + TPM + kanban), o que, em conjunto, faz diminuir os prazos de entrega.
Zero papéis – eliminação de circuitos burocráticos pelo recurso a tecnologias de informação e comunicação.
- uso de tecnologia sofisticada para eliminar, o mais possível, erros humanos.
Zero avarias – implica formação permanente dos operários, assim como um plano e estratégias de manutenção do equipamento (TPM – Total Productive Maintenance).
Zero atrasos – mobilidade na alteração de programas de fabrico, com diminuição do índice de rejeições e do índice de avarias (TQM + TPM + kanban), o que, em conjunto, faz diminuir os prazos de entrega.
Zero papéis – eliminação de circuitos burocráticos pelo recurso a tecnologias de informação e comunicação.
Kanban
O que é Kanban ?
Kanban é um termo de origem japonesa e significa literalmente “cartão” ou “sinalização”. É um conceito relacionado com a utilização de cartões para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série. Nesses cartões são colocadas indicações sobre uma determinada tarefa, por exemplo, “para executar”, “em andamento” ou “finalizado”.
A utilização de um sistema Kanban permite um controle detalhado de produção com informações sobre quando, quanto e o que produzir. O método Kanban foi inicialmente aplicado em empresas japonesas de fabricação em série e está estreitamente ligado ao conceito de “just in time”. A empresa japonesa de automóveis Toyota foi a responsável pela introdução desse método devido a necessidade de manter um eficaz funcionamento do sistema de produção em série.
Ferramentas da qualidade
Introdução
Estas ferramentas são de muita utilidade para a solução de problemas e podem ser utilizadas em conjunto ou mesmo separadamente. Associações de ferramentas estão sempre presentes no controle da qualidade.
As Sete Ferramentas da Qualidade são:
As Sete Ferramentas da Qualidade são:
· Diagrama de Causa e Efeito (Ishikawa)
· Gráfico de Controle
Diagrama de Pareto
O que é: Diagrama de barra que ordena as ocorrências do maior para o menor
Para que utilizar: Priorizar os poucos, mais vitais.
Para que utilizar: Priorizar os poucos, mais vitais.
Diagrama de causa e efeito de Ishikawa
O que é: Estrutura do método que expressa, de modo simples e fácil, a série de causa e de um efeito (problemas)
Para que utilizar: Ampliar a quantidade de causas potenciais a serem analisadas.
Histograma
O que é: Diagrama de barra que representa a distribuição da ferramenta de uma população
Para que utilizar: verificar o comportamento de um processo em relação à especificação
Folha de Verificação
O que é: planilha para a coleta de dados
Para que utilizar: para facilitar a coleta de dados pertinentes a um problema
Diagrama de Dispersão
O que é: gráfico cartesiano que representa a relação entre duas variáveis
Para que utilizar: verificar a correlação entre duas variáveis
Gráfico de Controle
O que é: gráfico com o limite de controle que permite o monitoramento dos processos
Para que utilizar: verificar se o processo está sob controle
Para que utilizar: verificar se o processo está sob controle
5s
O 5S é o bom-senso que pode ser ensinado, aperfeiçoado, praticado para o crescimento humano e profissional. Convém se tornar hábito, costume, cultura.
A sigla 5S saiu de cinco palavras japonesas que começam com a letra S.
Seiri
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Senso de Utilização
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Seiton
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Senso de Ordenação
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Seisou
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Senso de Limpeza
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Seiketsu
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Senso de Saúde
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Shitsuke
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Senso de Autodisciplina
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O 5S surgiu no Japão no início dos anos 1950. Na indústria, seus principais papéis são: liberar áreas, evitar desperdícios, melhorar relacionamentos, facilitar as atividades e localização de recursos disponíveis. Trata de uma sigla formada pelas iniciais de cinco palavras japonesas. No Brasil, alguns “S” foram traduzidos usando palavras variadas. Com isso, o 5S gerou resultados diferentes de um para outro local. A tradução que adotamos é uma das mais praticadas, graças ao trabalho feito pela Fundação Christiano Ottoni (FCO), em empresas e escolas, a partir da década de 90. É tradução adequada a qualquer lugar onde se vive, por não usar expressões exclusivas do meio empresarial.
Observando os métodos de gestão e o potencial das pessoas em variados ambientes, sentimos que, devidamente entendido e apresentado, o 5S pode ser praticado por qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Com isso, o 5S que praticamos hoje é mais humano do que quando começou a ser divulgado no Brasil, nos anos 1980. Seus princípios são semelhantes aos princípios da vida.
1.º S - SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO
CONCEITO: "separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário".
2.º S - SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO
CONCEITO: "identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente".
3.º S - SEISO - SENSO DE LIMPEZA
CONCEITO: "manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar".
4.º S - SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE
CONCEITO: "manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene"
5.º S - SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA
CONCEITO: "fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando os 5s's num modo de vida".
Através disso conclui, que todas as ferramentas aqui apresentadas, permitem abordar problemas relacionados com processos de produção de bens e serviços. E assim, com as causas de um problema em mente, é muito mais fácil agir, para que aquele fator negativo seja resolvido.
ResponderExcluirSe uma organização utilizar verdadeiramente os 5s, o Kanban, o Just-in-time, e as ferramentas da qualidade, ela com certeza terá um bom clima organizacional, terá organização e será bem-sucedida.
Pâmela Correia de Oliveira
Pude perceber ao realizar este trabalho, que a Gestão da Qualidade é algo que tem sido cada vez mais pronunciado nos meios de comunicação, dentro das organizações e até mesmo em nosso cotidiano.
ResponderExcluirEla em geral, deseja controlar e dirigir a organização para que haja uma melhoria contínua e consequentemente a grande satisfação das necessidades dos clientes. E para que isso se concretize ela se utiliza de vários fatores e ferramentas que a auxiliam em todo esse processo de busca pela QUALIDADE.
Como por exemplo, o “Just in Time” que prioriza a eliminação do desperdício, favorecendo assim a empresa, com a diminuição de estoques, redução de custos, além de impulsionar a qualidade e a produtividade. Entre outros..
Sendo assim, ficou claro que todos esses itens estudados, “Gestão da Qualidade, suas ferramentas, Just in Time, Kanban e 5S” são essenciais para que uma empresa “sobreviva” e além de tudo mantenha um ambiente agradável para todos colaboradores de sua instituição.
Nathália Zabini de Oliveira.
Gestão de qualidade
ResponderExcluirAtravés da pesquisa feita sobre o tema aboradado, percebi que a gestão de qualidade visa em alcançar a qualidade máxima do produto, prucurando da melhor forma possível favorecer o consumidor ou cliente e também o produtor. Destinguindo através de vários fatores a qualidade de um produto dizendo se ele é bom ou não! e acredita-se que se um produto abrange todos os fatores da qualidade, os fatores de melhoria contínua, basear-se em fatos concretos para a tomada de decisões e entre outros ele irá ser sim um produto de boa qualidade! Percebi também que a relação entre os consumidores e os produtores deve ser equilibrada, e que deve-se pagar o preço justo por um produto de boa qualidade!
E a qualidade de em produto não gira somete em ter a matéria prima e produzir, deve-se preucupar com vários outros fatores que também estão interligados a qualidade e que foram desenvolvido através do tempo, um exemplo disso é o Kamban o PDCA e até mesmo a teoria da gestão de qualidade.
Emanuelly Alcantara Paiva Ramos
Minha conclusão é que dentro de uma empresa é fundamental que exista a gestão da qualidade,para que assim a organização consiga atingir o seu máximo grau de qualidade e consequentemente chegue ao sucesso .
ResponderExcluirE para que isso ocorra as empresas precisam se adequar a alguns processos como o "Just in Time,Kanban,5s e suas ferramentas da qualidade".
Marina Silva