segunda-feira, 4 de março de 2013

Resenhas: Criação e desenvolvimento de empresas - Empreendedorismo.


Formalidade para Criação de Empresas e Tipos de Sociedade 

O texto analisado, elaborado pelo Apoio Jurídico da ANJE - Associação Nacional
de Jovens Empresários-  versa sobre as formalidades a serem cumpridas para a criação de empresas e os diversos tipos de sociedade em que tais empresas podem se organizar, dependendo dos objetivos a que se propõem.
           
São sete passos para a formação da empresa; 4 tipos de sociedade, havendo 2 subdivisões, além de 3 espécies de empresas singulares.

Para se formar uma empresa é necessário, inicialmente, um Pedido do Certificado de Admissibilidade de Firma ou Denominação de Pessoa Coletiva e do Cartão Provisório de Identificação de Pessoa Coletiva, feito por um dos futuros sócios perante a Entidade competente: RNPC – Registro Nacional de Pessoas Coletivas, levando-se os documentos necessários.  

O 2º passo é a Marcação da Escritura Pública, cuja Entidade Competente é o Cartório Notarial ou o Centro de Formalidades – IAPMEI.

Como 3º passo tem-se a Celebração da Escritura Pública, que se dá perante os mesmos órgãos acima citados. 

O 4º passo é a Declaração do Início de Atividade na Repartição de Finanças da área da sede da sociedade ou Via gabinete da Direção Geral dos Impostos no CFE- IAPMEI.  Ressalte-se que é nesta fase que a sociedade deverá, adquirir os livros de escrita comercial. 

Próximo passo é a requisição Registro Comercial, Publicidade e Inscrição no RNPC - cartão definitivo de pessoa coletiva- na Conservatória do Registro Comercial da área da sede da sociedade ou via gabinete de apoio ao registro comercial – IAPMEI. 

Através desse registro a sociedade passa a existir juridicamente, ou seja, é constituída a partir dessa fase, adquire personalidade jurídica. 

            O 6º passo é a Inscrição na Segurança Social da empresa, dos trabalhadores, administradores, diretores ou gerentes, na segurança social. Tal inscrição deve ser feita no Centro Regional da Segurança Social da área da sede da sociedade ou Via IAPMEI- mesmo gabinete.

            7º e último passo é o Pedido de Inscrição no Cadastro Comercial ou Industrial na Direção Geral do Comércio e Concorrência- Delegação Regional do Ministério da Economia da área do Estabelecimento.  

O contrato de sociedade deve ser celebrado por Escritura Pública devendo nele , independente do tipo de sociedade,  constar:

- os nomes ou firmas de todos os sócios e os dados de identificação destes;
- O tipo de sociedade;
- A firma da sociedade;
- O Objeto Social;
- A sede da Sociedade;
- O capital Social;
- A quota de capital e a natureza da entrada de cada sócio;  

            Dentre os tipos de sociedade e suas características, segue-se o quadro sintético:



Conceitos de Empreendedorismo 


O texto trata dos diversos conceitos de empreendedorismo, referindo-se também à pesquisa de mercado qualitativa, quantitativa e mista. 
Segundo os autores para um negócio dar certo é preciso gostar do que se faz. As pesquisas revelam que no Brasil, 90% das pessoas não gostam do que fazem e, também por isso, o Brasil é país em que mais se fecham empresas no mundo. Assim sendo,as pesquisas de mercado se fazem um auxílio para os empreendedores conhecerem sua situação real de atuação e possam dessa forma inovar em suas empresas rumo ao progresso.
De acordo com o texto: “Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de idéias em oportunidades, e a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso.” 
Tal conceito tem se difundido no Brasil e sua ênfase surge como consequência das mudanças tecnológicas e do mercado competitivo.
O momento atual tem sido chamado de “era do empreendedorismo” em que os empreendedores estão “eliminando de barreiras comerciais e culturais, encurtando distâncias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando riqueza para a sociedade.”
Características comuns às definições de empreendedorismo sobre o empreendedor:
- Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz;
- Utilização dos recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive;
-Aceitação dos riscos calculados e da possibilidade de fracassar.
- Capacidade de desenvolver uma visão.
-Persuasão de terceiros, sócios, colaboradores, investidores, convencendo-os de que sua visão poderá levar todos a uma situação confortável no futuro.
- Identificação de oportunidades, agarrando-as e buscando os recursos para transformá-las em negócio lucrativo.
São considerados empreendedores:
- Aquele que cria uma empresa.
- Aquele que compra uma empresa e inova.
- O empregado que introduz inovações fazendo surgir valores adicionais.
Para uma empresa de sucesso não basta uma ideia revolucionária, mas é preciso também conhecer o mercado em que se atua, ter visão do negócio e pragmatismo no momento adequado, identificar deficiências, proteger a ideia e conhecer a concorrência.
As pesquisas de mercado trazem visão ampliada das necessidades dos consumidores. Trata-se, segundo o texto,” da indagação, investigação ou busca minuciosa para a averiguação da realidade.” Como também da “coleta, registro e análise de todos os fatos referentes aos problemas relacionados à transferência e venda de mercadorias e serviços do produtor ao consumidor.”
Tais pesquisas podem ser:
Qualitativas: em questões que exigem profundidade.
Quantitativas: para questões simples, imediatas e sem profundidade.
Mistas: combinando-se os dois tipos anteriores.
            Para uma boa estratégia de marketing necessário conhecer o mercado de atuação. A análise da concorrência é muito importante tanto com relação aos concorrentes diretos, que produzem produtos similares aos da empresa, quanto aos indiretos, que desviam a atenção dos clientes, convencendo-os a adquirir seus produtos.
Roteiro para análise de oportunidades e riscos de mercado:
- Identificar tendências ambientais.
- Descrever o setor onde o negócio está inserido.
- Analisar os principais competidores
- Efetuar comparação com os competidores.
            Além de analisar o ambiente de negócios, deve-se também conhecer os pontos fortes e fracos da empresa para definir atrativos e riscos e traçar objetivos, metas e estratégia de negócio. 
            Os autores concluem que a prática das técnicas de empreendedorismo torna mais rentável a empresa, possibilitando um conhecimento externo do mercado consumidor para melhor anteder às suas necessidades.  

Empreendedorismo: a necessidade de se aprender a empreender 


O texto destaca a necessidade de se aprender a empreender calculando-se e prevendo-se os riscos inerentes ao empreendedorismo. Tal atividade é definida e contextualizada. Refere-se também à formação e às características do empreendedor, o empreendedorismo no Brasil, traça um paralelo entre o empreendedor e o administrador.
De acordo com o texto é difícil conceituar o que seja o empreendedorismo, devido ao fato de ser um conceito novo no Brasil, não havendo ainda uma posição consolidada a respeito. Desenvolver empreendedores é forma de ajudar o país a crescer, gerando trabalho, renda e maiores investimentos.
A definição de Dornelas sobre empreendedorismo é a que mais parece atender à atualidade: ,“o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados.”
Quanto à formação de um empreendedor há aquele empreendedor nato, que já nasce com as características necessárias para ter sucesso e aqueles que se formam por influência familiar, estudo e prática.
Uma ação empreendedora se caracteriza pela presença de dois fatores: uma execução de algo sem controle e sem métodos com uma nova concepção. Há quem defenda que devem estar presentes em tal ação visão, energia, liderança e relações.
Devido à concorrência, as organizações têm grande necessidade de profissionais com perfil empreendedor, pois fazem a diferença no mercado com modificações, criações e visões inovadoras através da capacidade de liderança que possuem. 
Cezar Vasquez, superintendente do Sebrae-RJ, em coluna no Caderno Economia, do Jornal o Dia de circulação no Estado do Rio de Janeiro, disponível on line e impresso,  em de 21 de fevereiro de 2013, ensina que: 
“Independentemente do setor no mercado, a concorrência sempre vai tentar ‘atacar’ com violência no que diz respeito à disputa por preços. Na busca pelo lucro, é preciso tomar medidas, caso seu empreendimento seja deixado para trás e esteja perdendo forças. Repense seus métodos para calcular os preços e reinvente-se: corra atrás de estratégias que possam diferenciar e melhorar seus produtos para justificar o valor.”
Dicas como essa auxiliam os empreendedores individuais a se manter no mercado, mesmo com a concorrência crescente. Ele ainda acrescenta sobre a importância de um planejamento financeiro, afirmando que:
“Muitas vezes, é possível estabelecer um preço menor para um produto, porque a quantidade a ser vendida será suficiente para dar um bom retorno. No entanto, para definir isso, é importante ter um bom planejamento financeiro, pois o empresário deve saber quanto gasta, quanto vende, o que vende mais, entre outros pontos essenciais.”
No Brasil, o empreendedorismo ganhou força partir da década 1990, com a abertura da economia, que propiciou a criação de entidades como SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de Software).  
O SEBRAE é muito difundido entre os pequenos empresários brasileiros e visa  informar e dar suporte necessário para a abertura de uma empresa, acompanhando  seu andamento e solucionando pequenos problemas do negócio..
A SOFTEX foi criada para ampliar o mercado das empresas de software através da exportação e incentivar a produção nacional.
Segundo os autores: “É necessário que ações governamentais resgatem o avanço proveniente da iniciativa privada e de entidades não-governamentais, valorizem a capacidade empreendedora dos brasileiros e solucionem os problemas.” 
Concluindo-se que: “O início da difusão do empreendedorismo no Brasil, nasce por conveniência do governo e sobrevivência de muitos trabalhadores que saíram das grandes estatais após o processo de privatização. A partir disso, o governo se propõe a fornecer alguns subsídios, para que os trabalhadores tivessem a possibilidade de contribuir para o desenvolvimento e a geração de emprego no Brasil.”
Num paralelo entre empreendedor e administrador os autores afirmam que “o empreendedor direciona as atividades para o aspecto estratégico das organizações, enquanto o administrador limita e coordena as atividades diárias.”
Suas diferenças estariam na orientação estratégia, análise das oportunidades, comprometimento dos recursos, controle dos recursos e estrutura gerencial.
O foco do empreendedor está no futuro, enquanto que do administrador, no presente.
O empreendedor privilegia as pessoas para obtenção de resultado, e o administrador privilegia regras e procedimentos. Para definir o empreendedor, estratégia e para definir administrador, controle.
Entre o gerente tradicional e o empreendedor, pode-se dizer que ao primeiro cabia gerenciar os recursos disponíveis enquanto que ao segundo cabe multiplicar os recursos e utilizá-los de forma surpreendente em favor próprio, da sociedade e do país.
O planejamento com visão de futuro seria um dos principais diferenciais entre o empreendedor e o administrador.
Pode-se concluir que nem sempre um administrador é empreendedor e vice-versa, mesmo que isso seja desejável.
Como nem todo mundo nasce empreendedor, escolas como o Sebrae, Senai, Senac, além de muitas escolas de administração, economia, engenharia, dentre outras possuem na grade curricular uma disciplina voltada ao empreendedorismo.
O empreendedor é diferencial em uma organização, sendo essencial para o seu sucesso.        

Referências Bibliográficas:


As transformações atuais dos ambientes de negócio 

O texto aborda a necessidade de uma estratégia correta para que uma organização enfrente o atual cenário competitivo que se apresenta. Aborda os cenários, a estratégia corporativa, funcional e operacional.  Na elaboração do plano estratégico, menciona a visão, a missão, os objetivos e a estrutura organizacional.
Segundo o autor “estratégia é um conjunto de regras existentes para uma futura tomada de decisão de uma organização para orientação da empresa”, devendo ser formulada corretamente com seu objetivo organizacional.  Trata-se de ferramenta fundamental para a melhoria e o crescimento de uma organização ante a concorrência.
Cenário é definido como sendo: “um conjunto de características e condições do ambiente externo, esperado ou temido para o futuro, que constitui o pano de fundo para a operacionalização da organização, condicionando sua funcionalidade, suas operações, sua estratégia e, consequentemente, o seu sucesso.
É relevante diferenciar cenários de previsões. Previsões são extrapolações de tendências, enquanto que cenários são sistemas complexos, que buscam revelar sinais precoces de alterações do futuro.
A estratégia corporativa visualiza todos os negócios que a organização visa e busca atuar, tendo o objetivo da organização como foco para os negócios da empresa.
Na estratégia funcional, “os objetivos são definidos de acordo como o ramo de atividade do setor.”
Na estratégia operacional se estabelecem as atividades de serviço, como e quando realizá-los. Refere-se a estratégia operacional às atividades desenvolvidas no cotidiano da empresa.
No plano estratégico deve-se a definir a missão e os objetivos desejados pela organização. Deve ser renovado constantemente e pode ser elaborado em longo prazo.
A visão de uma empresa é a sua imagem, é a maneira que os empregados e dirigentes enxergam a organização.
A missão estabelece o propósito ou as razões para a existência da organização, mostra qual necessidade do mercado será atendida. De acordo com os autores, “a missão é o que a organização busca para si e irá oferecer ao seu cliente externo.”
Sobre o objetivo, este é a “principal diretriz estratégica da empresa, pois define a situação futura desejada pela organização.” É a definição das “situações desejadas em termo de clientes e mercados, produtos e serviços, vantagens competitivas, participação no mercado e desempenho econômico e financeiro.”
A estrutura organizacional é a “definição de como as atividades serão organizadas e realizadas na organização”, devendo seguir a visão, missão e objetivos da organização, estando bem relacionada com sua estratégia.
Conclui-se que “a estrutura é o alicerce de uma estratégia dentro da organização. Não tem como existir uma estratégia se a estrutura não estiver adequada à realidade do sistema a ser desenvolvido.” 

domingo, 9 de setembro de 2012


O QUE É PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO?

Em resumo, pode-se dizer que é o processo de analisar uma organização sob vários ângulos, definindo seus rumos por meio de um direcionamento que possa ser monitorado nas suas ações concretas, utilizando-se, para tanto, de um instrumento denominado “plano estratégico”
.
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
 Administração Estratégica é um processo que envolve as cinco funções administrativas, são elas: atividades de planejamento, organização, direção, coordenação e controle, tendo esta política o intuito de atingir os objetivos organizacionais.
 Obs.: podemos observar na definição acima que administração estratégica não significa planejamento estratégico, visto que aquela possui uma amplitude maior e engloba as atividades do planejamento, tornando este uma parte do sistema estratégico. Difere do planejamento estratégico por ser mais amplo, sistêmico. 
Conceituando a Administração Estratégica vemos que ela é a maneira pela qual as organizações dinamizam os planos desenvolvidos na etapa de Planejamento Estratégico e é através deste tipo de gerenciamento que as instituições executam suas estratégias e geram - se necessário - revisões e realinhamentos na intenção de atingir os objetivos esperados.  
Vejamos o que o renomado Ph.D Henry Mintzberg conceitua sobre a matéria:
“O processo de conceber, implementar e avaliar continuamente uma estratégia que assegure o êxito atual da organização e construa  as competências essenciais para o seu sucesso no futuro”.
O gerenciamento através deste tipo de gestão busca responder aspectos como:
1.   Onde a organização está? (através do diagnóstico estratégico);
2.   Aonde a organização quer chegar? (através da visão e objetivos);
3.   Como a organização irá chegar? (através das metas, programas e ações);
4.   Como a organização está indo? (através dos sistemas descontrole).
Através destes questionamentos podemos tomar conhecimento da atual situação da organização e com isso direcionar esforços na intenção de explorar os pontos fortes e as oportunidades existentes de forma objetiva; também podemos aproveitar o levantamento para eliminar pontos fracos encontrados e reduzir ou pelo menos minimizar os impactos das ameaças existentes no ambiente; Com isso, os objetivos poderão ser traçados de forma realista e mensurável.
Administrar uma organização assumindo uma visão estratégica é muito importante na atualidade pois assim poderá ser criado um senso de direção coeso, focalizar os esforços de todos os colaboradores, facilitar a integração sistêmica da organização, guiar de forma estruturada os seus planos e decisões enquanto todo o processo é avaliado
ADMINISTRAÇÃO  ESTRATÉGICA NOS TEMPOS ATUAIS
 A administração estratégica serve para obter competitividade estratégica e retonos acima da média. A competitividade estratégica é obtida quando a empresa desenvolve e aprende como implantar uma estratégia que cria valor. Os retornos acima da média são a base que a empresa necessita para satisfazer todos os seus steakholders. A administração estratégica contribui claramente para os profissionais terem uma postura resoluta e responsável diante dos problemas internos e externos que são os bens tangíveis e intangíveis.
O processo de administração estratégica é o conjunto completo de compromissos, decisões e ações necessárias para que a empresa obtenha vantagem competitiva.
Uma empresa tem vantagem competitiva quando implementa uma estratégia que os concorrentes não conseguem copiar ou acham custosa demais imitar.
Precisamos sempre na administração estratégica atuar com:

  1. Informações estratégicas;
  2. A formulação da estratégia;
  3. A implementação da estratégia;
  4. Feedback (ou realimentação).



Hoje, as empresas possuem suas missões, suas visões, seus valores e suas estratégias de conquistar mercado e de manter seus clientes.
Há uma preocupação incessante de atingir, superar suas metas e encantar seus clientes e consumidores. Isto se deve a grande concorrência, aumento da renda dos clientes/consumidores e novas ofertas de produtos e serviços.
Quando enxergamos a concorrência, percebemos que a tentativa de aprimorar seus serviços/produtos e de ganhar novos consumidores muitas vezes, não observamos o quanto é importante haver uma administração estratégica, onde deve-se posicionar onde estão e para onde querem ir. Isto implica em vários questionamentos básicos para nortear os passos do sucesso.
Muitas vezes os diretores e gerentes se esquecem de que encontrar a fonte do problema é tão simples que não conseguem enxergá-lo.
Buscam culpados seja a empresa, o mercado, o produto, os colaboradores e o tempo passa com longas discussões e estudos que a vantagem competitiva que se tinha se perde. Aí todos são autores dos erros e a concorrência em um sistema de guerrilha ou de ataque frontal consegue crescer sobre nossos ombros.
Não quero passar uma visão simplista de soluções ou criar cartilhas com passo a passo para se detectar problemas ou erros. Minha visão específica é que perdemos a vantagem competitiva  e muitas vezes não somos objetivos e resolutos nas soluções. Há muita divagação corporativa em vez de tratar da causa, focam nos erros iniciando e transformando o problema em discussões corriqueiras, sem soluções e se afundando mais nos erros. Nosso cenário competitivo não permite tais discussões sem soluções. Os dirigentes precisam agir pontualmente com visão estratégica e com agilidade suficiente para solução dos problemas.

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA ANTIGAMENTE

HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Vemos ao longo da história uma evolução contínua do processo de administração estratégica, principalmente na era atual, decorrente de um ritmo acelerado das transformações ocorridas na sociedade e na velocidade com que as informações têm se desenvolvido.

 O ritmo da transformação em períodos anteriores à década de 50 – na sociedade em geral e no mundo dos negócios – era relativamente lento e uniforme, o que permitia o desenvolvimento de planos baseados em projeções de cenários norteados por visões empíricas e românticas.
Em cada fase da evolução da abordagem estratégica englobou-se a prática da anterior e uma complementação de forma melhorada, de modo que, durante a evolução da teoria administrativa, os aspectos que poderiam estar limitando ou distorcendo seu conjunto eram paulatinamente corrigidos.
Durante o curso dessa evolução, inaugura-se um novo paradigma – a era da gestão estratégica e competitiva.
Descrevo abaixo, o quadro, extraído na íntegra do Curso de Estratégias de Empresas da FGV, contendo as principais características das décadas posteriores, para o entendimento da evolução do pensamento estratégico e posteriores comentários:


*Miopia Administrativa: Visão não muito clara sobre determinado assunto, impossibilitando a observação de todos os pontos. No campo empresarial, trata-se de uma visão restrita, que se concentra exclusivamente no produto, negligenciando o lado do cliente.


O que é um Fluxograma?
Fluxograma é a representação gráfica de um processo ou procedimento.

Facilitando muito a compreensão, um fluxograma é extremamente útil em treinamentos e discussões.

Fazer e deixar o fluxograma sempre acessível aos envolvidos no processo ou procedimento é um passo certo para a melhoria contínua (kaizen).


Embalagem e Manuseio de Materiais


Conteúdo
    1 Perspectivas de Embalagem
    2Embalagem para Gerar Eficiências no Manuseio de Materiais
    3 Manuseio de Materiais

1 Perspectivas de Embalagem
   
CONCEITO DE EMBALAGEM
 A embalagem é um recipiente ou envoltura que armazena
produtos temporariamente e serve principalmente para
agrupar unidades de um produto, com vista à sua
manipulação, transporte ou armazenamento.

Ela pode ser concentrada em Marketing ou ser Industrial concentrada na Logística.
  
Curiosidade:
O Brasil é o segundo país mais inovador em Embalagem.

2 Embalagem para Gerar Eficiências no Manuseio de Materiais

Objetivos da Embalagem:

à Reduzir custos à Maximizar a Lucratividade à Otimização das Operações.



Funções da Embalagem:

  à Contenção à Proteção à Comunicação à Utilidade


    
    3 Manuseio de Materiais

     Avanços à Tecnologia e equipamentos de manuseio de materiais à Maior produtividade logística


Existem para isso: Sistemas mecanizados, Sistemas semi-automatizados e Sistemas automatizados.

Atenção Especial

    Todo manuseio de materiais deve garantir:
1. Segurança no manuseio
2. Ergonomia (ciência de “conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa”.)
3. Integridade dos materiais.

Fonte:
 


No caso do nosso trabalho, decidimos demonstrar o “Manuseio e Embalem” de Ovos de Páscoa para melhor compreensão de todos, por se tratar de um processo simples.



 

   


quarta-feira, 27 de junho de 2012

A Gestão da Qualidade

Gestão de qualidade


        A gestão da qualidade pode ser definida como sendo qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização no sentido de possibilitar a melhoria de produtos/serviços com vistas a garantir a completa satisfação das necessidades dos clientes relacionadas ao que está sendo oferecido, ou ainda, a superação de suas expectativas.
Desta forma, a gestão da qualidade não precisa, necessariamente, implicar na adoção de alguma certificação embora este seja o meio mais comum e o mais difundido, porém, sempre envolve a observância de alguns conceitos básicos, ou princípios de gestão da qualidade, que podem e devem ser observados por qualquer organização. A saber:

 Focalização no cliente: qualquer organização tem como motivo de sua existência a satisfação de determinada necessidade de seu cliente, seja com o oferecimento de um produto ou serviço. Portanto, o foco no cliente é um princípio fundamental da gestão da qualidade que deve sempre buscar o atendimento pleno das necessidades do cliente sejam elas atuais ou futuras e mesmo a superação das expectativas deste;

Liderança: cabe aos líderes em uma organização criar e manter um ambiente propício para que os envolvidos no processo desempenhem suas atividades de forma adequada e que se sintam motivadas e comprometidas a atingir os objetivos da organização;

Envolvimento das pessoas: toda organização é formada por pessoas que, em conjunto, constituem a essência da organização. Portanto, a gestão da qualidade deve compreender o envolvimento de todos, o que possibilitará o uso de sãs habilidades para o benefício da organização;

Abordagem por processos: a abordagem por processos permite uma visão sistêmica do funcionamento da empresa como um todo, possibilitando o alcance mais eficiente dos resultados desejados;

Abordagem sistêmica: a abordagem sistêmica na gestão da qualidade permite que os processos inter-relacionados sejam identificados, entendidos e gerenciados de forma a melhorar o desempenho da organização como um todo;

Melhoria contínua: para que a organização consiga manter a qualidade de seus produtos atendendo suas necessidades atuais e futuras e encantando-o (excedendo suas expectativas), é necessário que ela tenha seu foco voltado sempre para a melhoria contínua do seu processo e produto/serviço;

Abordagem factual para a tomada de decisão: todas as decisões dentro de um sistema de gestão de qualidade devem se tomadas com base em fatos, dados concretos e análise de informações, o que implica na implementação e manutenção de um sistema eficiente de monitoramento;

Benefícios mútuos nas relações com fornecedores: a organização deve buscar o relacionamento de benefício mútuo com seus fornecedores através do desenvolvimento de alianças estratégicas, parcerias e respeito mútuo, pois o trabalho em conjunto de ambos facilitará a criação de valor.


JUST IN TIME
O just-in-time é uma filosofia operacional com o objetivo básico de eliminar desperdícios, considerando desperdício tudo o que vai para além do mínimo indispensável para acrescentar valor a um produto. Esse mínimo aplica-se ao tempo, mão de obra, materiais, espaço, máquinas, etc. Só se deve, assim, comprar e produzir aquilo de que se necessita e quando se necessita.
A redução de stocks permite diminuir drasticamente os encargos com os capitais circulantes, sendo os ganhos tanto maiores quanto maior for a taxa de juro. Além disso, o just-in-time permite aumentar a competitividade e reduzir os custos, o que se consegue respondendo melhor e mais rapidamente às exigências dos clientes, impulsionando a flexibilidade, a qualidade e a produtividade, e combatendo o desperdício sob todas as formas.
Podemos resumir o just-in-time numa imagem semelhante aos 5 zeros olímpicos:
 
Zero stocks – através de um controlo rigoroso do fornecimento de materiais (MRP – Materials Requirements Planning) e flexibilidade nas mudanças de produção, com uma reduzida utilização de stocks de produtos em vias de fabrico e de produtos acabados.
Zero defeitos – praticando-se uma gestão para a qualidade total (TQM – Total Quality Management) que implica:
- forte investimento na formação das pessoas em todos os sectores da empresa;
- elevada qualidade do produto;
- uso de tecnologia sofisticada para eliminar, o mais possível, erros humanos.
Zero avarias – implica formação permanente dos operários, assim como um plano e estratégias de manutenção do equipamento (TPM – Total Productive Maintenance).
Zero atrasos – mobilidade na alteração de programas de fabrico, com diminuição do índice de rejeições e do índice de avarias (TQM + TPM + kanban), o que, em conjunto, faz diminuir os prazos de entrega.
Zero papéis – eliminação de circuitos burocráticos pelo recurso a tecnologias de informação e comunicação.


Kanban

O que é Kanban ?

Kanban é um termo de origem japonesa e significa literalmente “cartão” ou “sinalização”. É um conceito relacionado com a utilização de cartões para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série. Nesses cartões são colocadas indicações sobre uma determinada tarefa, por exemplo, “para executar”, “em andamento” ou “finalizado”.
         A utilização de um sistema Kanban permite um controle detalhado de produção com informações sobre quando, quanto e o que produzir. O método Kanban foi inicialmente aplicado em empresas japonesas de fabricação em série e está estreitamente ligado ao conceito de “just in time”. A empresa japonesa de automóveis Toyota foi a responsável pela introdução desse método devido a necessidade de manter um eficaz funcionamento do sistema de produção em série.


Ferramentas da qualidade

Introdução
       Estas ferramentas são de muita utilidade para a solução de problemas e podem ser utilizadas em conjunto ou mesmo separadamente. Associações de ferramentas estão sempre presentes no controle da qualidade.

As Sete Ferramentas da Qualidade são:
·         Diagrama de Pareto
·         Diagrama de Causa e Efeito (Ishikawa)
·         Histograma
·         Folha de Verificação
·         Gráfico de Dispersão
·         Fluxograma
·         Gráfico de Controle
        

                                                              Diagrama de Pareto

                   O que é: Diagrama de barra que ordena as ocorrências do maior para o menor
                    Para que utilizar: Priorizar os poucos, mais vitais.


 
  
       Diagrama de causa e efeito de Ishikawa
 
             O que é: Estrutura do método que expressa, de modo simples e fácil, a série de causa e de um efeito (problemas)
           Para que utilizar: Ampliar a quantidade de causas potenciais a serem analisadas.


Histograma


             O que é: Diagrama de barra que representa a distribuição da ferramenta de uma população
      Para que utilizar: verificar o comportamento de um processo em relação à especificação



                                                            Folha de Verificação

                     O que é: planilha para a coleta de dados
              Para que utilizar: para facilitar a coleta  de dados pertinentes a um problema



Diagrama de Dispersão

    O que é: gráfico cartesiano que representa a relação entre duas variáveis    
                  Para que utilizar: verificar  a correlação entre duas variáveis




Gráfico de Controle 

                         O que é: gráfico com o limite de controle que permite o monitoramento dos processos
Para que utilizar: verificar se o processo está sob controle



5s
      O 5S é o bom-senso que pode ser ensinado, aperfeiçoado, praticado para o crescimento humano e profissional. Convém se tornar hábito, costume, cultura.
     A sigla 5S saiu de cinco palavras japonesas que começam com a letra S.



Seiri
Senso de Utilização
Seiton
Senso de Ordenação
Seisou
Senso de Limpeza
Seiketsu
Senso de Saúde
Shitsuke
Senso de Autodisciplina
     O 5S surgiu no Japão no início dos anos 1950. Na indústria, seus principais papéis são: liberar áreas, evitar desperdícios, melhorar relacionamentos, facilitar as atividades e localização de recursos disponíveis. Trata de uma sigla formada pelas iniciais de cinco palavras japonesas. No Brasil, alguns “S”  foram traduzidos usando palavras variadas. Com isso, o 5S gerou resultados diferentes de um para outro local. A tradução que adotamos é uma das mais praticadas, graças ao trabalho feito pela Fundação Christiano Ottoni (FCO), em empresas e escolas, a partir da década de 90. É tradução adequada a qualquer lugar onde se vive, por não usar expressões exclusivas do meio empresarial.
     Observando os métodos de gestão e o potencial das pessoas em variados ambientes, sentimos que, devidamente entendido e apresentado, o 5S pode ser praticado por qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Com isso, o 5S que praticamos hoje é mais humano do que quando começou a ser divulgado no Brasil, nos anos 1980. Seus princípios são semelhantes aos princípios da vida.


1.º S - SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO
 
     CONCEITO: "separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário".

2.º S - SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO
 
                    CONCEITO: "identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente".   

3.º S - SEISO - SENSO DE LIMPEZA

                    CONCEITO: "manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar".

4.º S - SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE
 
                   CONCEITO: "manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene"

5.º S - SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA
 
                  CONCEITO: "fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando os 5s's num modo de vida".